quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Velho Índio


Um velho índio descreveu certa vez os seus conflitos internos.
"Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar".
Quando lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, reflectiu e respondeu:
"Aquele que eu alimentar"
Nós alimentamos, em cada momento, em cada situação distinta, o cachorro que melhor se adapta. Algumas/Muitas vezes a escolha recai erradamente, nós envolvemo-nos, irritamo-nos, enervamo-nos e no fim o que acontece? Quem fica mal somos nós, quem fica desgastado somos nós, porque nada é resolvido.
Temos que ser sábios, como o velho índio. Tentarmos em cada situação reagir com calma e só atacar, com diplomacia claro está, quando convém, quando os resultados se conhecerem em prejuízo do que foi definido.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Bola de neve . Focus


E quase que passava o resto do mês de Fevereiro sem escrever algo no meu blog.
Hoje pediram-me para manter o meu blog sempre actualizado. É o que nos é exigido, um sem número de tarefas, sempre num patamar superior de exigência e quem perder o próximo comboio a ligação fica difícil, os elos quase se desfazem e a actualização é mais complicada, sobretudo para quem quer estar sempre a par dos que vão na linha da frente. É tramada esta dinâmica, esta bola de neve que nos envolve.
Ontem deitei-me a fazer um exercício mental: as dificuldades vs tarefas, numa espécie de check list mental, de forma a varrer o secundário e a valorizar o prioritário/importante. Focalizar dizia no outro dia não sei quem. Focus, para quem optar pelo estrangeirismo. Focus pessoal, FOCUS, sem distrações, nem manobras abrasivas que só criam obstáculos e efeitos desejáveis ou positivos nenhuns ou quase nenhuns.
Focalizar nos nossos objectivos pessoais, na nossa vida, no que realmente importa no mundo de casa e do trabalho. Em tempo de crise, focalizar - uma mensagem para os políticos também.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Agradável surpresa


Pois é, agradável surpresa de parte a parte, quer da minha face ao grupo, quer do grupo face a mim. É bom ouvir elogios, quando estes são sentidos, quando não existe qualquer tipo de pressão ou limitação a influenciar a demonstração de sentimentos.
Claro que o desejo é agradar a todos. Lembro-me que quando comecei a trabalhar era essa a minha maior preocupação. Alguns compreendem e respeitam esse período, outros tomam maior liberdade e julgam-se senhores de nós próprios, depois resulta em arrependimento, ou seja, 2 passos atrás na confiança conferida ao longo do período inicial, porque a maioria das pessoas não merece.
Pé ante pé foi assim que recomecei. Inicialmente e por precaução, o grupo sofreu da minha desconfiança, do meu afastamento, de um sublinhar de espaços. Lá vieram os trabalhos, o avançar da matéria, a cumplicidade, a envolvência, o compromisso. Tarefa cumprida? Objectivos alcançados? Poderia ter sido melhor, mas o tempo atraiçoa-nos.
E, ao fim e ao cabo, todos os dias são dias para coisas positivas.
Metodologia, objectividade, direcção e até a exigência no trabalho constante - foi a acusação que o grupo me dirigiu e muito boa acusação. O grupo reconheceu que só assim conseguiu fazer a ficha avaliativa final sem muito estudo (embora pudessem ter estudado um pouco mais).
É bom ouvir elogios!
Reconfortam.
Sobra no fim a surpresa agradável: inicialmente de pé atrás, de ambos os lados (como eles são? - pensava eu; o que é que esta "miúda" nos tem para dar? - pensavam eles). No decorrer do tempo, no agarrar os compromissos, no envolver as pessoas nos objectivos e nos métodos, no baixar as armas... resultado: agradável surpresa.
Ontem foi o fim de mais uma fase.
Espero encontrar este grupo algures. Cruzarmo-nos ao acaso. E todos bem!