segunda-feira, 29 de junho de 2009

Em foto-reportagem

Dia 29 de Junho de manhã, 10h30 sensivelmente, um grupo de crianças que se tinham conhecido em 5 minutos e nos minutos seguintes transformaram-se nos maiores amigos de sempre.
A água, as cores, o sol, as diversas brincadeiras de jardim pautaram as 2h de reportagem fotográfica.


Eu fiquei com dores de cabeça.
Estava mais preocupada com as crianças, com as filmagens, com as fotografias. Esqueci-me de pôr um chapéu e protector solar.
Ainda não vi as filmagens, mas as fotos penso que ficaram muito bem.
No início, a criançada estava um pouco inibida, mas quando as mangueiras se encheram de água, os acessórios rodaram no sentido de abertura, a temperatura subia e os brinquedos pareciam personificados, com vontade própria, deu-se lugar à descontracção e a muitas gargalhadas.
O clic das máquinas, sobretudo de fotografia, não parava.
No fim de 2h já existiam imagens suficientes, mas a criançada não queria mais parar com a brincadeira.
O jardim voltou ao seu estado original.
Agora há que saber utilizar, de forma controlada, as imagens.
Aos intervenientes que cederam "emprestar" a imagem, muito obrigada, mais pessoal do que profissional.
Da minha parte a garantia de uso moderado e ponderado.
As crianças, os filhos, são de facto uma benção. Um mote para o próximo post.
Boa semana.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Romã

Tirei por um acaso estas imagens.
Mais uma saída profissional que tive que fazer para reportagem fotográfica de aplicação dos produtos. Contudo, sempre que vejo uma romãzeira paro e contemplo.
Para mim esta árvore tem este efeito.
São bonitas.
E a flor mais ainda.
Ora vejam:

Deliciada(o) com a beleza?
Provavelmente a foto não diz o que eu sinto. Não consigo explicar.
Tenho uma arranca já a crescer num vaso e está linda. Qui ça um dia para o meu próprio quintal. :)
Reparem no centro da flor: a quantidade enorme de pontos que se vão transformar nos grãos da romã que nós comemos. E a cor? o laranja que contrasta com o verde das folhas, transmite vida... Também gosto do fruto, mas confesso que me custa abrir uma romã e comê-la. Isto porque tal como a flor que está cheia de recônditos, os grãos comestíveis também se escondem numa película amarga, como que a defenderem-se dos predadores.
E é um fruto benéfico para a saúde.
Quando olho para esta árvore, lembro-me de uma amiga minha (agora mais grega do que portuguesa) contar-me que este fruto na Grécia é tido como algo místico: deixam secar as romãs e no fim do ano lançam-nas ao chão. Quando abrem, a quantidade de grãos que se soltam da romã é sinónimo da sorte que terão no ano que se anuncia.
Espero que numa próxima oportunidade, quando passarem por uma romãzeira pensem pelo menos na beleza da árvore e do fruto. Parem e apreciem. Segundos que dão de vocês à natureza.

Bom fim de semana.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Prémio


Em http://www.heliflex.blogspot.com/ poderão ver do que se trata.

De qualquer forma, cá vai uma dica:

A Direcção do IPAM (Instituto Português de Administração de Marketing) distinguiu a Heliflex com o prémio Business. O IPAM reconheceu o trabalho da Heliflex no domínio do Marketing e da Gestão, prémio entregue no passado dia 4 de Junho'09 na Gala dos XXV anos do IPAM. Este prémio resultou da análise feita ao longo dos 25 anos de existência do IPAM, que chamou ao palco do Teatro Aveirense (Aveiro) a Heliflex como uma empresa de referência seja na gestão, na colaboração/parceria com o IPAM, seja no desenvolvimento da área de conhecimento desta instituição (o Marketing).

Eu fui receber o prémio em nome da Administração da Heliflex.

Sei que na foto não pareço eu, mas sou... :)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Costa Alentejana


De 10 a 14 de Junho'09 Portugal parou. 5 dias de descanso para a maioria, apenas com 1 dia de férias. Bem hajam os feriados!

Eu fui até à costa alentejana. Muito bom mesmo. Qual Algarve qual quê. O litoral do Alentejo ainda não está adulterado turisticamente, pelo que vamos lá encontrar praias fabulosas. É certo que a temperatura do mar não se compara ao Algarve, mas valerá a pena descer mais ainda só por causa da água?!

No Alentejo vamos encontrar ainda a natureza em estado bruto, paisagens lindas, comida óptima e poucas infra-estruturas de zonas que estão cansadas de receber turistas. Ali não, vivendo o verdadeiro alentejano (que algumas vezes custa reconheço, mas típico) as praias andam ao sabor de quem ainda não se mostrou ao mundo e ainda bem. Parece uma contradição, mas no fim o sabor que fica é agradável.

Bom, mas explicando um pouco as fotos que vos deixo aqui.

Estive em Vila Nova de Milfontes, praia das furnas, praia de Alteirinhos (fabulosa mesmo), Zambujeira do Mar, Cabo Sardão. Vimos a Ilha do Pessegueiro (da música do Rui Veloso) e o forte; praia de São Torpes (aqui de facto a água até pode ser mais quente, mas tal como disse a um "local" que nos quis surpreender, a água fica quente por causa da central eléctrica e dos petroleiros na costa à espera de entrar em Sines :) ); Porto Covo.

Vi muitas cegonhas, as planícies alentejanas :) mais montes do que planícies; o famoso chaparro e o alentejano a descansar debaixo dele, o cavalo lusitano (porque nasceu e vive no alentejo :) ). Comi as migas alentejanas com os coentros e muito peixinho fresquinho.

Ah! E provei a famosa feijoada de feijão branco e búzios. Bom!

Aconselho: vão para fora cá dentro, mas aventurem-se a outras paragens que não só as turisticamente divulgadas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Poema


Hoje apenas partilhar convosco um poema que reencontrei ontem:

Quero dar-te a coisa mais pequenina que houver
Bago de arroz grão de areia semente de linho
Suspiro de pássaro pedra de sal
Som de regato
A coisa mais pequena do mundo
A sombra do meu nome
O peso do meu coração na tua pele

Rosa Lobato de Faria

Simples e espontâneo.
Foi assim.
É assim este poema.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cerejas


É fabulosa a paisagem.
Ontem estive em Armamar, Régua. Fui de viagem de campo, para Portugal profundo e acreditem mesmo profundo. Eu que dizia que não enjoava, ontem aconteceu: curva contra curva, durante 2h, com um pouco de velocidade já que estavamos atrasados para almoçar com um cliente... na certa... dores de cabeça e o enjoo... Experimentem e vão ver. Para safar, a temperatura até estava amena, porque se tivesse o sol tórrido do dia anterior... ai doía mais ainda esta aventura. :)
Bom, mas destaque para as cerejeiras.
Se é bonito vê-las em flor, mais bonito é ver o verde das folhas, com o vermelho do fruto e o azul do céu. Fabulosa paisagem: as cerejeiras com fruto, uma quantidade impressionante. Dá vontade de as comer todas :)
Vão ao Olhares e vejam outra foto das cerejeiras.
É só clicar.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vazio na política


As eleições para as europeias aproximam-se; já no próximo Domingo é dia de votos. Ainda bem... finalmente acaba esta "palhaçada".
Ontem (domingo) quando cheguei a casa depois de um dia esgotante (o meu sobrinho Manuel fez a sua promessa nos escuteiros) até me apetecia ver um filme, pois apanhei com aquela série de discursos de uma série de partidos que eu nem sei quantos são, sei que são muitos, para ocupar 1h de televisão em todos os canais abertos.
Será sinónimo do desemprego esta série de partidos? O pessoal não tem trabalho e dedica-se à política para ver se ganha algum... enfim... uns em feiras, outros em salas mais fechadas, outros em bairros...impressionante... em época de eleições os políticos saem à rua e vão ter com o "povo"... pelo menos isto uma vez nas suas vidas... imagino as longas histórias que eles próprios contam destas romarias, com ar de gozo da situação, apenas em nome de arrancar mais um voto, que é isso que importa, tudo o resto é esquecido...
O que mais preocupa é o vazio polítco em que eu me encontro e muitas pessoas à minha volta.
A solução é votar em branco ou nem sequer votar.
Não há oposição e se a há, ela apenas existe para se colar ao que já existe. Vejo uma série de pessoas que estão na política para obterem mais um rendimento. Não o fazem em nome do bem comum, em nome da evolução comum, de um país. Fazem-no de uma forma vazia, sem crédito. Deixaram de existir os líderes carismáticos, credíveis. Todos os políticos estão metidos em "negócios" pouco claros, fazendo questão de instalar a dúvida para que os factos reais acabem por não se apurarem. E só quem se safa é quem tem um amigo ou lobby no governo; só assim se alcançam fundos, se conseguem obter rendimentos. Os ricos continuam mais ricos (e nem sequer querem ouvir falar em congelar os seus salários e/ou prémios) e os pobres cada vez mais pobres. Ainda se fala na corrupção que existe em Angola. E aqui? Se calhar não assim tão aberta ou declarada, mas existe.
Este ano, falo particularmente e em nome dos que se encontram à minha volta que já manifestaram as suas opiniões, ano de eleições eu só tenho 2 alternativas: não ir votar ou ao ir, cumprir com a minha obrigação e uma conquista que conseguimos, votar em branco. Parece uma contradição e eu que fui sempre aversa a este tipo de comportamento, já que se queremos opinar, temos mesmo que participar e participar, neste caso, é votar. Mas para quê? Não vale a pena... nada vai mudar. Agora, pode ser que as abstenções e os votos em branco possam declaradamente dizer a todos os políticos portugueses que eles próprios precisam de ser reinventados, precisam de analisar as suas atitudes e começar a lutar por princípios de igualdade e bem comum.
Só as autárquicas é que se poderão "safar", porque aqui vota-se mais na pessoa do que propriamente na cor política.
E é assim que vai a política no nosso país.