quarta-feira, 22 de setembro de 2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vida e Morte!

Ir para o interior do país neste Verão revoltou-me... perante o fogo todos nós somos impotentes...

Férias Verão 2010

As férias já lá vão... Deixo-vos aqui algumas recordações. As minhas passaram-se entre praia, serra, museus, família e… preguiça… muita preguiça.



The holidays were ended ... Some memories: my holidays included beach, mountains, museums, family and ... lazy ... too lazy.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Giras


Esta semana roubei um girassol. Estas flores (que para mim são os giras) têm um efeito em mim positivo. Por isso, sentei-me e, mesmo em frente, o giras motivou-me a tirar umas fotografias. Já lá vai algum tempo desde a última vez que me dediquei às fotografias. Foi bom regressar. A máquina e se calhar a falta de treino não ajudaram. Mas aqui fica um registo deste início de noite nesta semana, que tem sido desgastante.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Já lá vai...

...algum tempo desde a última vez neste meu blog. Março a Junho apenas fui deixando umas frases curtas no Facebook. O tempo não dava para mais. Mas agora, com os trabalhos académicos findos (2009/2010), a disponibilidade é um pouco maior. A temperatura a subir em direcção ao Verão, ajuda-nos a ter um comportamento mais solto e alegre. Está a faltar mesmo uma viagem, ver outras paragens, desligar da rotina, dar uma lufada de ar fresco à cabeça, como forma de preparação para mais um ano. Hoje recordei a viagem que fiz a Itália (Roma) em Novembro do ano passado, carregada com uma decisão que tinha que tomar. Um ano quase depois, a decisão foi tomada, a qual transformou muitas rotinas minhas; tempo de adaptação e aqui estou eu um ano depois..., com balanço presumo que positivo. O que nos magoa, fortalece-nos - relembrou-me um primo da minha mãe, com a irmã (chegada de Moçambique) este fim de semana. De facto é verdade, embora muitas vezes quando estamos a viver a situação menos agradável teimamos em nos esquecer desta psicologia... Mas sinto-me feliz, sobretudo com mais amigo(a)s e amigo(a)s com quem tem sido muito bom a partilha desta nova fase da minha vida, com quem tem sido bom estimular a amizade. Hoje estou mais 'rica', mais fortalecida, mais segura, mais conhecedora de mim mesma, das minhas limitações, das minhas capacidades. Não me posso é esquecer disto, quando estiver mais em baixo ou quando pessoas (não muito agradáveis) me tentarem deixar em baixo...
Por tudo isto, obrigada aos 'novos' amigo(a)s e também aos 'velhos' amigos por me aturarem :).
Agora férias! :) Uma viagem sabia tão bem... Para onde vamos desta vez?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ainda na neve...


Este semestre, que iniciou em Março, vai-se passar em grande parte na Covilhã. Retidos no quentinho da sala de aula, ainda não tivemos oportunidade de descobrir os prazeres daquelas bandas.

Eu estive lá no Carnaval com a família.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Na neve



Texto do meu sobrinho Diogo:

A ida à Serra da Estrela


Os cinco foram há Serra da Estrela, dentro do carro estavam todos em euforia. Falavam todos ao mesmo tempo, riam, cantavam. Estavam com a sensação de realizar um velho sonho: ir à Serra da Estrela e ver neve! Nós já sabíamos que estava fila até à torre e com pouco estacionamento. Levámos um prato, escorregámos, caímos e andámos à roda. Entretanto, começou a cair neve, pouca; ficámos lá a brincar mais um pouco porque tínhamos que ir para casa. No dia seguinte, os meus avós maternos foram lá de visita, ficaram lá o dia inteiro; não chegámos a ir à torre, porque estava muito trânsito, por isso estacionámos antes de lá chegar; divertimo-nos muito.
Principalmente eu, caí num buraco, por causa de não me virar para a esquerda. Foi muito fixe estarmos lá com os nossos avós.
Chegou o final do dia e fomos para casa; chegada a casa fomos logo tirar os sapatos para ir descansar para o quarto da minha mãe, porque estava mais quente que na entrada. No dia seguinte eram para ir ter connosco uns amigos nossos, mas ficaram presos na neve. Divertiram-se imenso, porque saíram da carrinha e foram brincar na neve.
Mas nós também nos divertimos, porque andámos a passear e a conhecer outras terras; fomos almoçar a um restaurante que é de uma funcionária da escola da minha mãe. Depois de almoçar fomos passear mais um bocadinho e, depois, fomos para casa porque estavamos todos cansados. Fomos descansar! No dia seguinte, logo de manhãzinha começámos a arrumar as coisas, já que o programa desse dia era o Palácio do Gelo, almoçamos lá. Rumo em direcção a Aveiro, as férias de carnaval acabaram! As arrumações das coisas das férias foram feitas num num instante, porque ajudámos todos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Para reflectir...

“Não há nada tão desigual, como tratar de forma igual, pessoas desiguais."


“Os jogadores estão sempre dispostos a enfrentar os maiores desafios, desde que esses sejam os seus desafios.”


“O caminho para o sucesso está pavimentado com erros bem resolvidos.”

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ficou bem assinalado

Ontem foi o aniversário da minha irmã. Fez 39 anos... ai que estou também quase a acabar mais um ano da minha vida...
Bom, mas o dia de ontem também ficou assinalado com mais um acontecimento: o meu pai recebeu o deferimento do seu pedido de reforma.
As reformas, na sua grande maioria, em Portugal são uma vergonha! Os valores são tão baixos que até dá vontade de agarrar numa caçadeira e agredir o pessoal todo da assembleia da república.
É radical? É como me sinto. Desiludida com o meu país.
Nós vemos os nossos pais como um pilar a muitos níveis (financeiro, emocional...), a quem podemos recorrer sem limites. Quando chega o momento da reforma, parece que tudo muda para a maioria dos pensionistas em Portugal... é mesmo gozar com quem trabalha, quando sabemos que os políticos com 4 anos de poder saem com uma reforma choruda e acumulam reformas atrás de reformas; enquanto 70% da população nem o ordenado mínimo tem de reforma. Isto é normal em 2010? Eu não acho... sobretudo para pessoas que produziram desde os 12 anos de idade, numa geração em que de facto se trabalhava.
E quando nós chegarmos lá como vai ser? Andamos imensos anos a descontar e no fim de contas não recebemos nada. Façam essa simulação. Experimentem. Vejam o quanto descontam mensalmente para a segurança social e depois vejam quanto vão receber de reforma. E ainda não nos dão alternativa... E depois dizem-me para ir votar. Em quem? Nos políticos, que deveriam mexer nas suas próprias regalias para melhor distribuir a riqueza e não têm coragem para o fazer? Votar naqueles que dizem que essa profissão é desgastante, mas assistimos a guerras pelo poder? Se fosse assim tão mau, não quereriam lá estar.
Desculpem o desabafo, mas tive que deixar aqui em público a minha completa desilusão pelo nosso país. Nosso? Um país cheio de injustiças...
Um desafio: comparem um político reformado com um trabalhador a descontar desde os 12 anos de idade e verifiquem se é justa a enorme diferença de reforma, se é justa a nossa segurança social.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Avó Pires


O meu primeiro post de 2010 é de saudade.
Saudade porque a minha avó Pires (avó paterna) faleceu no dia 26 de Dezembro, perto do meio dia.

Uma mulher forte, com 96 anos, a matriarca da família Pires: Maria de Freitas Pires nasceu a 4 de Julho de 1913, teve 10 filhos, mas apenas sobreviveram 8 filhos às condições de parto de então. Com 17 netos e 19 bisnetos, a avó Pires deixou as histórias que recontava vezes sem conta para que não nos esquecêssemos das dificuldades da vida.

Como peixeira e cozinheira, foi um exemplo de sobrevivência em tempos difíceis.
Demonstrava tanta força, carácter, teimosia e personalidade vincada que todos pensaríamos que daqui a 4 anos estaríamos a festejar os 100 anos.

Mas... o coração foi mais fraco e lá se foi apagando.
No dia 24 ainda estive com ela e consegui que ela comesse um pouco de uma fatia de natal que a minha mãe tinha acabado de fazer. Pediu-me sopa de feijão inteira para saborear os feijões e as couves: a comida que ela mais gostava.

Hoje fico apenas com uma avó, a materna.

As futuras gerações perderão a história viva de início do século XX.

Deixa muitas saudades, a avó Pires.
A todos que me acompanharam nesta fase, muito obrigada.