quarta-feira, 29 de abril de 2009

Barcelona


Aproveitando a feira, ainda tive oportunidade para conhecer um pouco de Barcelona.

Ficam aí algumas fotos. Se clicarem em cima da imagem, ela aumenta, vendo-se melhor.

Numa primeira impressão, foi para mim um impacto mais para o negativo do que para o positivo. Passo a explicar. Cheguei atrasadíssima, devido à greve dos pilotos. Se o voo inicialmente era às 7h da manhã, passou para as 12h para Lisboa e depois 14h30 para Barcelona. Que chatice! Com toda esta carga de pessimismo e ainda ter que ir acabar a montagem do stand, chegámos e encarámos uma fila interminável de automóveis. Barcelona não dorme, não tem horas de descanso e muito menos no trânsito, sempre é hora de ponta. As cirenes da polícia e ambulância estão um pouco descontroladas, já que independentemente da hora, elas tocam de forma ensurdecedora. É uma cidade esburacada pelo metro, pelo que quando estamos a dormir ou mesmo na passadeira sentimos o piso a tremer, quando o metro passa. Para não falar do nível de poluição e na procura quase incansável de um restaurante que não se fume.

Digamos que esta é a versão do dia a dia, da parte da cidade em constante trabalho.

Agora quando nos viramos para a parte turística, de facto Barcelona tem muitas cartas a dar.

Desde a Catedral da Gran Via 1, o Parc Guell de Gaudi (lindo! um momento de inspiração romântico de Gaudi, que resultou em obras lindíssimas), as ramblas que convergem no Porto de Barcelona, a Sagrada Família também ela de Gaudi (s0berba, enorme, mas em restauração constante), a Zona do Estádio Olímpico, o teatro, a Praça de touros, etc... Há muita coisa para ver e se fazer por lá. Tempo é que não foi muito para o lazer.

Outra coisa curiosa: como cidade grande, podemos encontrar na mesma e ao mesmo tempo as 4 estações. Não tanto as 4, mas pelo menos 2: de um lado sol de Verão, do outro trovoada e chuva do Inverno.
Fica a referência, para quem sabe uma próxima visita com mais calma.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A minha primeira internacionalização


A minha primeira internacionalização do princípio ao fim de uma feira, no âmbito profissional.
Foi boa a experiência, mas o comum dos mortais não imagina o quão cansativo isto se torna, sobretudo quando se trata de uma feira muy larga.
Agora tempo de fazer contas: investimento vs retorno.
O que é certo é que o mercado de Espanha está muito parado.
Gostei, em resumo, apesar do cansaço. Venham outras!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Voltar a ser criança


Hoje quero partilhar convosco um artigo que me colocou pensativa e um sorriso leve na cara.
Ora vejam:
(de referir que vou retirar algumas partes do artigo que não interessam para este blog)

Quer ser DEUS por um dia?
Por: José Almeida (Partner - Ideias e Desafios)
Ainda ontem estive a rever o filme “Bruce Almighty” (acho que a tradução para Português se ficou por “Bruce Todo-Poderoso”). Basicamente, é um filme em que o Jim Carrey assume o papel de “Deus”, dado que este último precisa de ir de férias.
E podem imaginar a quantidade de confusões que este apronta com todos os seus poderes. O problema é que quando tenta corrigir algumas das “falhas” do mundo, acaba por estragar áreas que estavam bem e vice-versa.Toda esta temática faz-me lembrar as empresas, as famílias, os grupos de amigos e os sistemas de aprovação que existem no seu meio.Já sentiu na pele o seguinte:“Quando agradamos a uns não agradamos a outros”?De facto, quando nos damos com um grupo, o outro acaba por nos pôr de parte. Se temos sucesso com um projecto, geramos a inveja de meio mundo. Claro que todos nós, mais cedo ou mais tarde, passamos por este problema. Seja no emprego. Seja no nosso grupo de amigos. Seja na nossa família. Acaba por ser um tema recorrente.
A temática que aqui se verifica prende-se com a vertente do factor “Aprovação Externa”. Também designado por “Síndroma do Cachorrinho”. Quando fazemos algo de bem, muitas vezes temos tendência para voltar as costas e ficar à espera de que alguém nos passe a mão pelo pêlo e nos diga:“Fizeste um trabalho espectacular, parabéns.” Mas estará a pensar e muito bem: será isto prejudicial? Lamento informá-lo(a), mas no domínio do nosso sucesso e da nossa evolução pode ser uma das coisas mais nefastas que temos de enfrentar. Se, por um lado, é bom termos o “feedback” das pessoas mais próximas e das nossas chefias, quando caímos em exageros torna-se uma doença muito complicada de suportar. De tal maneira que as pessoas que sofrem dela acabam invariavelmente por desenvolver uma incapacidade para tomar decisões e avançar em situações adversas sem a certeza de virem a ter a “aprovação” de quem está à volta.
Ora o sucesso muitas vezes advém de irmos contra a corrente. Na empresa, na família e até com os nossos amigos. Se passamos a vida à espera ou com medo de perder a aprovação dos outros, acaba por ser uma vida vivida a meias. Para ter sucesso há que ir contra a corrente e muitas vezes desbravar territórios onde todos dizem que não existe ouro. Pessoalmente, tenho uma regra quando penso num novo projecto. Guardo-o para mim até estar pronto para lhe dar início. Normalmente, quando uma pessoa quer fazer um projecto que lhe dá prazer, o que é que faz?Tem uma ideia e corre a procurar o parente ou amigo mais crítico que tem para lha contar. E normalmente qual é a reacção deste? “Vais fazer isso...?” Muitos projectos de sucesso têm ficado na gaveta, porque as pessoas dão ouvidos a quem está à volta. Mesmo as pessoas mais próximas de nós muitas vezes não entendem. Por isso, se tiver de procurar validação, procure-a em si.
Volte a ser criança e brinque ao “faz de conta”. Feche os olhos e imagine que já conseguiu montar o seu projecto de sonho. Analise o que vê. O que sente. O que ouve. Quem está à sua volta. Invista algum tempo a jogar com tudo isso na sua mente. E agora analise como se sente em relação a isso. Como o seu corpo reage. Quais os sentimentos que surgem. Como se sente face a tudo isso?
É que o nosso corpo diz-nos muitas coisas através da manifestação física da nossa intuição. Esta semana pare para pensar novamente em todos os sonhos ou projectos que colocou na gaveta por causa da não aprovação dos outros. Volte a brincar com eles na sua imaginação. Faça o processo que descrevemos acima e vai ver que é capaz de ficar surpreendido face aos resultados.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vale a pena ter saudades!

As coisas boas fazem-se esperar.